domingo, abril 29, 2007

"...WE CAN NOT LIVE TOGETHER. WE CAN NOT LIVE APPART. THAT'S THE SITUATION, I'VE KNOW IT FROM THE START..."
Genesis em Throwing It All Away




"...Every time that I look at you
I can see the future
'Cos you know I know baby
I don't wanna go..."





Andando sem destino, na situação mais prosaica do mundo, comprei tulipas. Vermelhas. Provavelmente por que elas me lembraram você e a cobrança que você sempre faz pelas fotos daquela viagem. Talvez por que eu esteja apaixonada por você e as benditas tulipas sejam vermelhas. Posso tê-las comprado só por que eu precisava mesmo de algo pra enfeitar a sala, mas o que importa é que elas estão lá e eu te vejo sempre que olho pra elas! Lindas, vermelho-paixão, vivas... Vivas! Contra todas as minhas expectativas. Tão vivas quanto nós, depois de tanto tempo! E quem diria? Sempre tinha um amigo pra falar que nosso amor nunca foi feito pra dirar, ou algo do gênero!
Olho pra elas e paro pra pensar em você. E no tempo. E no quanto gosto de Genesis, e no porque, diabos!, os caras parecem escrever pra mim. Agora sou você: convencida! Todo mundo que escreve bem, provavelmente, escreve pra mim. Pensando em mim, pelo menos, ou pensando em você, no seu sorriso arrasador, nos beijos de fim de tarde, na chuva caindo lá fora... Paro pra contemplar a beleza das flores e me pego sonhando acordada, achando que saudade não existe e que distância se vence com desejo, me encontro confusa e morrendo de vontade. Dá licença que eu vou ali, querido, brincar de eternidade.







FOLLOW YOU, FOLLOW ME
GENESIS


Stay with me,
My love I hope you'll always be
Right here by my side if ever I need you
Oh my love

In your arms,
I feel so safe and so secure
Everyday is such a perfect day to spend
Alone with you

I will follow you will you follow me
All the days and nights that we know will be
I will stay with you will you stay with me
Just one single tear in each passing year

With the dark,
Oh I see so very clearly now
All my fears are drifting by me so slowly now

Fading away

I can sayThe night is long but you are here
Close at hand, oh
I'm better for the smile you give
And while I live

I will follow you will you follow me
All the days and nights that we know will be
I will stay with you will you stay with me
Just one single tear in each passing year there will be

I will follow you will you follow me
All the days and nights that we know will be
I will stay with you will you stay with me
Just one single tear in each passing year...






*change ur mind*

5 comentários:

Anônimo disse...

Eu sempre achei que flores tinham gosto de lembrança. E que tulipás não precisavam ter gosto de nada, eram maravilhosas por si só. Com a lembrança, só ficam completas.

Aliás, quer coisa melhor que contrariar o destino?

P.S.: Pqp, eu amo Gênesis! AMO essa música!

Lubi disse...

Minha flor, minha menina.
o que dizer do seu carinho? Te quero tanto bem também.
E me repetindo, como nos outros blogs: o tempo antes de me chegar, vai embora. E eu fico sem entender.

Perdoa.
E não suma, porque preciso de você.

(PS: E dos seus dados! Quantas vezes vou ter que te pedir, hein? É que se eu sumo virtualmente, apareço de surpresa! rs)

Beijo!

Anônimo disse...

Saudade desse lugar...das palavras...

Thiago disse...

"Você mede teu tempo de vida pelo número de vezes que já respirou ou pelo número de vezes que já te tiraram a respiração?"
Eu não costumo "medir" assim a vida, por isso não consigo responder diretamente mas refleti...
Percebo nessa pergunta, a comparação da importância entre aquilo que é nosso e aquilo que é dos outros em nós.
Acho que o que absorvemos dos outros é muito importante, as pessoas que nos passam sabeduria ou das quais aprendemos somente observando-as, extraindo coisas do mundo inconsciente através de nossos sonhos.
Tudo o que absorvemos do que está à nossa volta é a nossa vida.
Somos feitos dos outros.
É por isso que o número de vezes que me tiram a respiração são aquelas vezes em que deixo de ter controle sobre os meus passos e me deixo levar por uma força exterior a mim, essas vezes, são importantes, mas andam paralelo com as vezes em que respiro, porque isso sou eu, vivendo o cotidiano, o dia a dia.
E os dias pouco importantes são aqueles em que construimos aquilo que faz os dias importantes serem assim.
Há tempos atrás pensava que quando consultamos nossa memória, ou seja, aquela altura em que "medimos o número de vezes que respiramos", só restassem nas lembranças as coisas muito boas e as coisas muito más (o que vivemos com intensidade suficiente para internalizar).
Agora sinto que há mais do que isso, descobri que acima de tudo, nossa memória anda junto a imaginação, com o que não existiu.
"a poética do espaço" fez-me encontrar este lado da memória onde acabamos por confundir o que é realidade e o que é sonho e devaneio.
Na memória guardam-se também os dias que não vivemos.
E os que vivemos sem saber.
E os cheiros e os sabores e os sons que não sabemos que guardamos.
Nunca aconteceu de você cheirar um cheiro, ouvir um som, sentir um sabor, que te leva para um lugar que vocês já não imaginavam existir na memória.
Nossa memória reside no sotão da alma.
É por isso que acho importante aqueles dias em que "somente" respiramos para que além de serem "conscientes", guardem neles nossas memórias para que possamos descobrir-nos enquanto vivemos outros dias diferentes desses dias normais.
E depois, quando nos "tiram a respiração", a memória fragmenta-se, abre buracos, faz fendas.
Esses dias são normalmente vividos com um tempo diferente, muito depressa ou bem devagar, muito bom ou muito mau.
Estes repetem-se tantas vezes que preechem as nossas histórias com as cores que queremos pintar.
Já os dias normais, são o fundo, o cenário, as cores que a vida nos pinta nos dias onde existimos outra vez.

Lubi disse...

Ah, saudade.