Carole King em You've Got A Friend
Quando chega o fim do dia tudo o que ela quer é um banho morno, com espuma e redenção. Algo que a alivie do peso das horas, da angústia e que lave o desamor, escoando ralo abaixo. Os ombros curvos, o olhar perdido, a sorte de um amor tranquilo, despretensioso, que não a move, não a arrebata, chá fraco e biscoitos com sabor de velho, com sabor dos anos, das esperanças desbotadas, dos vidros sujos de conduções cheias... Ela desaba no fim do dia. Se permite o choro guardado a chave, se permite a raiva que passou escondida do público, durante o horário comercial. Ela se pergunta o que fazer, pra onde mudar, como livrar do corpo as marcas dos sentimentos, a falta de sentido. Tem vontade de chorar e, do fundo daquela tristeza, lembra de olhos vivos, de sorrisos que sobrevivem à distância, de sentimentos que resistem apesar da falta dos toques, da ausência das vozes e sorri. Ela sabe onde estamos e que pode fugir pra nós, pela tela brilhante, ou através dos aeroportos superlotados, das rodoviárias feias, das estradas sem fim. Vamos estar lá. Estamos, ela sabe, e ela sorri.
Fê
*...and I'll be there...*
9 comentários:
Como dizia o filosofo
"Quando você sabe que não está mais aqui é porque está a um passo de estar lá"
E a arte de dizer tudo sem dizer nada reina em meu mundo.
Poprósito, sodade docê dona moça, esse cine trashs ai ou nao sai??
Ah, Fê, é exatamente assim mesmo.
Brigada! Acendeu sorriso no meu rosto.
Um beijo, minha flor.
Tá na hora de tirar o pó, hein?
:*
Pra dizer que te lembrei.
Beijo.
saudade de vc, gurua querida...
me sinto órfã de gurua... :)
bjok grande...
Meninaaa, apareçaaa.
Beijo.
Adianta brigar pra vc atualizar, hein? Pra você me visitar?
Não?
Chuif. Ah.
Feliz 2008!
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